A nossa casa encerra em si inúmeras histórias de vida, sendo um castelo de silêncios que falam e de lutas mudas de dor, mas também espaço de intimidade, de expectativas e de sonhos, onde nos é possível fazer o exercício de aceitação das nossas limitações e vulnerabilidades e acomodar o nosso reduto de pequenas virtudes.
É onde nos protegemos de um mundo agreste, de um quotidiano inerte que nos sequestra em caminhos desertificados.
É nesse espaço protegido que alimentamos o nosso ser de puros gestos, de sentimentos genuínos e de olhares transparentes, permitindo-nos uma visão mais inspiradora e colorida do mundo.
Viajar permite o acesso ao mundo, a novas culturas, ao enriquecimento pessoal pelas experiências vividas, amizades conquistadas, pelo confronto com o inesperado e espanto com o singular, mas é com um redobrado prazer que volto a casa, ao cheiro dos lençóis lavados, à luz do fim de tarde a entrar pela minha janela, sentir a familiaridade com cada espaço e com cada objecto, onde na sua imutabilidade perduram tantas memórias.
Gosto de ambientes harmoniosos onde ecoam gargalhadas, onde se pressente alegria,onde se valoriza a generosidade, a coragem, a humildade e se almejam vivências felizes plenas de sentido, capazes de lançar a semente da transmutação para uma sociedade mais humanizada e com melhores índices de satisfação.
A minha casa é o meu oásis de paz e nela cabe todo o universo!
(Manuela Resendes)
Lindo Manuela…mas a minha casa é sobretudo o meu “refúgio”.., de tudo o que sou…e acima de tudo dos meus “sonhos “
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A CASA, em tempos de quarentena, é como um corpo que nos prende a alma…
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Obrigada!!!
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