O Zika é um vírus que pertence à mesma família dos vírus que provocam o Dengue e a Febre amarela. Foi descoberto em 1947 numa floresta do Uganda, durante um estudo sobre a Febre Amarela, mas, no entanto, a presença em seres humanos apenas foi detetada em 1952, embora sem qualquer sintomatologia.
Os primeiros casos de doença provocados por este vírus.foram registados no Brasil, em maio de 2015, e no final desse mesmo ano o Ministério da Saúde brasileiro estimava a existência de cerca de meio milhão de ocorrências. Posteriormente, o vírus atravessou fronteiras, e a Organização Mundial de Saúde considera tratar-se de uma “emergência de saúde pública de importância internacional”.
O Zika é transmitido através do mosquito Aedes Aegypti. A constante mobilização de pessoas com recurso a viagens de avião muito tem contribuído para a proliferação do vírus, sendo que a grande maioria das pessoas infetadas não apresenta sintomas, ou apresenta sintomas de baixa gravidades, nomeadamente: febre baixa, conjuntivite e prurido. Há um fenómeno paralelo, preocupante, embora sem relação causal segura, que é o aumento do síndroma de Guillian-Barré (doença auto-imune que pode provocar paralisia muscular) nas pessoas infetadas por Zika, tendo o maior número destes casos sido registada na Venezuela e Colômbia.
Existem, por outro lado, indícios muito fortes de uma relação entre a epidemia de Zika no Brasil e os caos de bebés com microcefalia registados nesse período. O número de bebés nascidos com o crânio subdesenvolvido disparou vinte vezes mais de 2014 para 2015.
É importante referir que o mosquito é mais ativo ao final da tarde e sobrevive mais facilmente em espaços fechados. Desta forma, se viver ou viajar para países em que ocorra o referido mosquito deve usar repelente de insetos e ligar o ar condicionado em espaços fechados.
Proteja assim a sua saúde!