A lista dos 50 países com menor índice de obesidade do mundo está repleta de nações que lutam contra a pobreza,  a fome e a falta de segurança. Em 38.º lugar surge um país diferente, o Japão, com 3,7% de incidência de obesidade entre a população adulta, sendo o país desenvolvido com taxa mais baixa de obesidade.

Por detrás destes resultados está um governo comprometido com medidas preventivas,  como a campanha nacional chamada “Saúde Japão 21”. Estas medidas consistem, por um lado, na educação das crianças, e, por outro lado, no estímulo aos adultos no sentido de manterem comportamentos saudáveis.

Relativamente às crianças, a educação sobre nutrição começa nos primeiros anos da escola e só termina no secundário, onde é dada informação sobre a cadeia alimentar, a procedência e a produção dos alimentos. Existem nutricionistas em todas as escolas que, para além da responsabilidade de cardápios saudáveis, têm formação em pedagogia para darem aulas sobre alimentação.

Relativamente aos adultos, são estimulados a fazerem anualmente a medição da circunferência abdominal, que segundo o Organização Mundial de Saúde não deve exceder os 80 cm na mulher e 94 cm no homem. Para as pessoas que não têm os valores dentro do preconizado são proporcionados programas de ajuda e recuperação.

Para além de tudo isso, há peculiaridades culturais, em que se dá muita importância à comida tradicional, ao consumo de alimentos frescos e de produção local.

Para os japoneses a comida sempre foi vista como algo “quase medicinal”.

Vamos seguir este exemplo!