Muito se fala hoje da necessidade de vitamina D, colocando-se inúmeras questões sobre este assunto que deixam muitas dúvidas no ar.
Sabe-se agora que os encargos em Portugal com suplementos de vitamina D quintuplicaram entre 2014 e 2016, passando de 1,1 milhões de euros para 5,7 milhões de euros, entre medicamentos comparticipados e medicamentos de venda livre. Também para o Serviço Nacional de Saúde, a despesa triplicou passando de 779 mil euros para 2,1 milhões de euros.
Existem três fontes de vitamina D:
– Sol: responsável por 80% a 90% da produção desta vitamina; basta uma exposição de 2/3 do corpo, durante 20 minutos diários, para conseguir este valor (nas horas adequadas para exposição ao sol…);
– Alimentos: peixes gordos (como por exemplo o salmão e a sardinha), ovos,cogumelos e leite ou derivados;
– Suplementos específicos.
Residindo num país com tanto sol podemo-nos questionamos sobre o consumo de suplementos em larga escala. Ainda mais, quando estudos efetuados por entidades diferentes, com as mesmas amostras, dão resultados tão díspares.
Se é verdade que a vitamina D tem inúmeros benefícios, nomeadamente o fortalecimento dos ossos, músculos e sistema imunitário, a prevenção e controle da diabetes e a proteção do sistema cardiovascular, o seu excesso também é prejudicial, pois neste caso observa-se toxicidade a nível renal, pulmonar e sanguíneo.
Nunca tome suplementos desta vitamina sem ser por indicação médica ou aconselhamento do seu farmacêutico, e apanhe sol, nas horas adequadas, pois são muitos os benefícios, não tem efeitos secundários e é grátis.
Proteja, assim, a sua saúde e a dos seus!