O mundo é de quem o sonha, de quem o pensa, de quem ousa conhecê-lo…
Cada viagem, real ou imaginária, é uma conquista, permitindo-nos transpor pontes sem margens, abismos insondáveis e mares tempestuosos, na certeza porém de que temos o céu como limite e que o sol nos dá o norte.
Não nos devemos permitir viver numa abundância precária, resultante de uma máquina bem oleada de apelo ao consumismo que nos leva a uma vida árida, pobre de sentido e de sentimentos.
Viver é ter a capacidade do assombro, da emoção, do riso inocente e de saber calar as ruidosas lutas da nossa consciência quando queremos usufruir das palavras que o silêncio nos dita.
Quando nos despojamos do preconceito, atravessamos o manto de nevoeiro, alcançando a égide, para voos mais altos ou mergulhos mais profundos, onde a brisa do mar nos sussurra ao ouvido o canto das sereias.
Citando Gabriel García Márquez “A incapacidade para o Amor é o que nos impulsiona a procurar o consolo do poder“.
(Manuela Resendes)