É janeiro…

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Apesar do dia cinzento e chuvoso, típico de um dia de janeiro, podemos fazer dele um dia de reflexão transformadora.

Associamos estes dias à “inutilidade” por fazer refrear a velocidade de um quotidiano feito de rotinas automatizadas, embaladas pelo intenso ruído do mundo silenciando os nossos ecos.

Apesar de sentirmos que o mundo não vai bem, que vivemos rodeados de perigos iminentes e  de medos, poucos ousam contrariar a correnteza dos dias e andar em contramão do sistema em que as aparências ganharam estandarte.

Neste labirinto carregado de tédio e descontentamento, quem vê a luz pelas fendas das portas não permite que o encanto da vida se dissolva com as crueldades e injustiças da mesma.

Este rasgo de esperança é a arma que irá destruir preconceitos, permitindo viver uma autenticidade, para muitos desconcertante, sem medo de juízos alheios, vendo o mundo através do olhar inocente de uma criança.

Não é sonhando com promessas de destinos paradisíacos, muitas vezes inalcançáveis,  mas pior, onde os problemas calcorreiam os mesmos quilómetros e as incertezas e medos aterram nos mesmos cenários idílicos, que se alcança a paz almejada. Destas viagens, voltamos ao mesmo abrigo cinzento, vazio de afetos e onde os abraços são estéreis.

A mudança só é possível, se feita de dentro para fora… dinheiro, poder, posição social, nunca serão suficientes, sendo inglória essa busca incessante de ter, atropelando, esmagando, matando. Até porque onde não houver Amor, a Felicidade não mora!

(Manuela Resendes)

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