Guerra…

A Guerra

Não sei a quem a guerra serve

Porque a vida é sempre breve

Desumanidade que tanto doi

Destruindo povos e nações

Por eloquentes aspirações

Levam ao caos que tudo destrói

A vida corre, aparentemente

E a morte surge disfarçadamente

Soldado que morre e é herói

Auroras que rompem escurecidas

Porque as armas já estão munidas

Levam ao caos que tudo destrói

São os donos do povo e da nação

Não olham ao rasto de destruição

Indiferentes ao que a Paz constrói

Roubam o futuro, que se quer abraçar

A antiga coragem começa a faltar

Levam ao caos que tudo destrói

Sobra a fome para repartir

Sobra injustiça e vontade de ir

Sobra a dor e o medo, que corroi

Levam ao caos que tudo destrói!

(Manuela Resendes)

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