Dias sem estação

Procuro a essência do meu tempo entre as brumas dispersas e as chuvas brandas.

Nas nuvens escrevo palavras que são ecos de vida, de sonhos e noites de céu estrelado, de viagens e luas de presságios .

Com o direito e o seu avesso desenho paisagens sem limites onde invento eternidades, rompendo o azul infinito da mar.

Sinto o cheiro das águas que passam com pressa nos riachos, nas ondas que morrem na praia e nas que brotam límpidas de nascentes escondidas.

O vento passa por mim sem me alcançar, de tão imersa que estou em lembranças distantes.

E sem pensar se é Verão ou Outono, Primavera ou Inverno, as palavras vão-se enchendo de realidade dando sentido ao meu sentir!

(Manuela Resendes)

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