Manuel Lemos, Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, revelou à Agência Lusa que o Banco de Medicamentos criado por aquela instituição já distribuiu 261 065 embalagens de fármacos, em especial destinados ao tratamento de patologias do foro cardiovascular, do aparelho locomotor, do sistema nervoso central, digestivo e antibióticos.
No âmbito deste Banco de Medicamentos, 93 instituições de solidariedade social receberam embalagens de fármacos, doados pela indústria farmacêutica e em condições de plena segurança, para redistribuir aos seus utentes, permitindo, assim, o acesso ao tratamento por parte dos mais carenciados. Salienta-se que o valor estimado relativo aos medicamentos distribuídos é já superior a dois milhões e duzentos mil euros…
Há uns anos atrás tive ocasião de desenvolver um trabalho pioneiro do mesmo tipo na Região Autónoma dos Açores, visando a criação de um Banco de Medicamentos. Na altura pude aperceber-me da importância social da iniciativa, que excedia largamente a expetativa criada com o projeto.
Resta-me, pois, felicitar os intervenientes, certa de que iniciativas como esta devem ser multiplicadas, a diversas escalas, sempre com os inerentes cuidados a uma prática farmacêutica segura.
Fazer o bem também contribui para o nosso bem-estar e saúde!