A sociedade moderna tende a avaliar as pessoas pelo seu estatuto profissional, bens materiais e capacidade de consumo.
Habituamo-nos a perseguir esses objetivos, ao invés de viver de acordo com o nosso ritmo natural e fazer as coisas da forma que nos dão mais prazer. Se tem uma vida muito stressante, com excesso de competitividade, tente melhorar a sua qualidade de vida, refletindo sobre estes aspetos:
– Pense quais são os objetivos, vantagens e inconvenientes do estilo de vida que escolheu; verifique se os sacrifícios que tem de fazer compensam a satisfação que deles retira;
– Pense em alternativas para o que não lhe faz bem, pois por vezes consegue-se alcançar um resultado semelhante com menos sacrifícios;
– Quando souber exactamente quais as modificações que quer introduzir no seu estilo de vida trace um plano com diferentes patamares de concretização, para ir monitorizando o sucesso da mudança;
– Relativamente ao tempo de lazer, pense quais as atividades que lhe dão mais prazer ou que gostaria de experimentar, tentando um equilíbrio razoável entre trabalho, lazer e relaxamento;
– Analise também a organização do seu espaço, pois a arrumação, a limpeza e a luz, podem contribuir para que se sinta substancialmente mais confortável;
– Não esquecer que emoções negativas não são benéficas para a sua saúde.
Proteja, assim, a sua saúde e a dos seus!
“Fazer uma mudança radical em seu estilo de vida e começar a fazer as coisas com coragem que você pode nunca ter pensado em fazer, ou foi muito hesitante para tentar. Assim, muitas pessoas vivem dentro de circunstâncias infelizes e ainda não vai tomar a iniciativa de mudar sua situação porque está condicionada a uma vida de segurança, conformidade, e conservação, as quais podem aparecer para dar uma paz de espírito, mas na realidade nada é mais prejudicial para o espírito aventureiro dentro de um homem que um futuro seguro. O núcleo básico de espírito de um homem vivo é a sua paixão pela aventura. A alegria da vida vem de nossos encontros com novas experiências e, portanto, não há maior alegria do que ter um horizonte sem fim alterando, para cada dia para ter um sol novo e diferente. Se você deseja obter mais da vida, você deve perder a sua inclinação para a segurança monótona e adotar um estilo de atabalhoadamente de vida que a princípio parece que você seja louco. Mas uma vez que você se acostumar com uma vida que você vai ver o seu sentido pleno e sua beleza incrível.” Alexander Supertramp
Alexander Supertramp ou Alex Supertramp1968 — 1992), pseudónimo de Christopher McCandless, foi um viajante norte-americano que morreu dentro de um ônibus abandonado no Parque Nacional Denali no Alasca, depois de caminhar por dois anos sozinho na selva da região com pouca comida e quase nenhum equipamento. O jornalista Jon Krakauer escreveu um livro sobre a sua vida, “Into the Wild”, publicado em 1996. Em 2007, foi adaptado para o cinema, com roteiro, produção e direção de Sean Penn. Por onde passou, Chris alterou as vidas das pessoas que o conheceram devido à sua personalidade forte, muito inteligente e simpática. Morreu feliz. Ele próprio o disse num diário que deixou, ao se dar conta do seu fraco estado de saúde:
“Tive uma vida feliz, e agradeço ao Senhor. Adeus e que Deus vos abençoe a todos.”
Este foi o estilo de vida que escolheu. Cabe a cada um de nós optar por um e segui-lo com atenção, prazer e paixão.
Beijinhos.
Margarida
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