Hoje é dia de homenagear os que já não vivem fisicamente entre nós, mas que conquistaram um lugar muito especial no nosso coração e na nossa memória.
Gosto de recordar os que já partiram, lembrando a sua história, recordando momentos partilhados, aprendendo com o seu exemplo, sentindo uma doce saudade que me faz rir e chorar, numa reconciliação com a vida, que nos devolve a paz e a tranquilidade que precisamos para prosseguir.
Gosto de pensar que aqueles que foram tão importantes na nossa vida nos esperam felizes, olhando por nós, vigiando os nossos passos, orientando o nosso rumo e inspirando as nossas decisões.
Gosto de pensar que um dia se dará o reencontro, selado por um longo abraço…
Mas o tempo prossegue, cabendo-nos a responsabilidade de usufruir da vida, não esquecendo que o melhor do mundo são as pessoas, com infinita gratidão aos que estão sempre do nosso lado, mesmo quando as situações da vida nos deixam “virados do avesso”, mostrando que há sempre um caminho que nos levará a um porto seguro.
Essas são as pessoas que sabem preencher qualquer vazio, respeitar todos os silêncios e dizer as palavras mágicas em cada momento, e para as quais nunca devemos adiar longos abraços, conversas, elogios e gargalhadas, pois essas são as memórias que vão perdurar ao longo da nossa vida e para além dela.
Celebre a vida, todos os dias temos motivos para tal!!!
Proteja, assim, a sua saúde e a dos seus.
MANUELA, GOSTEI DO TEU TEXTO. COMO SEMPRE REFLEXO DAQUILO QUE ÉS: O SENTIMENTO EM PESSOA.
Meu pai faleceu em 1969. Quando o visito no cemitério “falo” com ele, como se estivesse a meu lado. E “faço-lhe” poemas. É esta a minha forma de rezar.
DIA DE TODOS OS SANTOS
“Um poema a sério/Nasce sempre da certeza/Da certeza dum sentimento./Este nasceu no cemitério/À sombra da tristeza/Do meu pensamento./Foi ali, quando um dia/Dia de Todos os Santos/Visitei quem me ensinou os bons modos/Senti uma triste alegria/Ao constatar que de entre tantos/Meu pai era o mais santo de todos…
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Lindo!
Bjs
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