Gosto de espaço…
Gosto da imensidão do mar, das planícies a perder de vista, da paisagem que os meus olhos conseguem alcançar a partir do alto de uma montanha.
Gosto de ver o pôr do sol, todos os dias com nuances de cores, formas e nos sentimentos que faz despertar em mim.
Gosto de imaginar o que está para além do horizonte, porque neste vazio cheio de tudo cabe o que a visão não consegue alcançar.
O meu mundo real e imaginário é demasiado grande para ser contido em espaços exíguos, na pequenez de existências redutoras, isentas de sensibilidade e cruéis na forma como tentam “apagar”o mais belo da nossa existência, que é a nossa capacidade de criar, em nome da mera satisfação de egos fúteis, construídos sobre nada.
A sociedade não precisa de “clones”, precisa de pessoas que saibam contribuir de uma forma idiossincrática para uma sociedade mais justa, mais saudável física e mentalmente, em que haja um sentimento de ajuste entre as pessoas e o ambiente que as rodeia, pois o que define as pessoas não é o seu saber, posição social, o ter ou a utilidade, mas sim o mistério da sua singularidade.
Preciso de liberdade… para respirar, viver e sonhar…
Talvez o meu desígnio fosse ter nascido pássaro… ó que felizes são a voar e a cantar!
Manuela Resendes
Lindo texto! Voar lembra alegria, liberdade, sonho…
Que bom seria termos o poder de criar asas e sair por aí! Que bom seria termos o poder de sobrevoar o mundo e conseguir transformá-lo num lugar aprazível onde não existissem diferenças, sejam de que espécie fossem!
“A esperança tem asas. Faz a alma voar. Canta a melodia, mesmo sem saber a letra. E nunca desiste. Nunca!” Emily Dickinson
Beijinhos.
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Obrigada….sempre inspiradora!!!
Beijinhos
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“Talvez o meu desígnio fosse ter nascido pássaro…”
Bj
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