No dia da partida
Nada levam, tudo fica
É só uma despedida
O mundo não se modifica
O sol nasce reluzente
A cidade denota pressa
O semáforo está intermitente
Chegar primeiro é que interessa
Tapam com flores, arrependimento
Do que não foi feito, nem dito
O que faltou de sentimento
Sobra agora em conflito
Amanhã e no outro dia
Por aprender, fica o essencial
É mais uma correria
Rumo ao que no mundo, vai mal!
(Manuela Resendes)
A “Senhora Poeta” não tem o direito de nos esconder o que nos esconde a sua Imaginação, porque não pode nem deve contribuir para a fealdade deste mundo, já de si tão cruel…
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