Acordo e logo me invade a alegria” infantil” de um recomeço…
Borrifo o corpo com o perfume do sonho, coloco no olhar a alegria do espanto e embelezo a cara com a maquilhagem da esperança… eis que me sinto pronta para no silêncio da madrugada bordar um tempo de poesia.
Gosto destes dias sem planos, sentir a liberdade das nuvens, em que nada detém o seu movimento, sentir a passagem do vento a varrer a tristeza de rostos anónimos, ouvir o chilrear dos pássaros a comemorar o nascer do dia.
Gosto de construir doces canções de embalar a partir de um emaranhado de palavras, de partir de notas soltas e formar rimas de amores épicos, de despertar sentimentos em corações áridos, devastados por rigorosos Invernos.
Gosto de viver um tempo sem horas, saborear o momento e sentir o instante, matando assim a sede de infinito.
Gosto de viver intensamente, com emoção, com paixão, ancorada nas minhas raízes, mas com a certeza de que quando me faltar o chão, terei o céu como abrigo!
(Manuela Resendes)
Que tuas alvoradas sejam sempre sonhos de vida. Amei.
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Adorei, por isso desejo que tua vida seja um eterno despertar…
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Manuela Resendes, demonstra-nos neste seu texto proso-poético, que estamos perante um caso sério da Literatura portuguesa.
P A R A B E N S
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Obrigada…palavras simpáticas, mas imerecidas!!!
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Ui, ui, ui…Eu disse isto?! Sinceramente já não me lembrava! Então, aqui deixo, por escrito, aquilo que sinto pelo que escreves:
O VENTO FALA…MINHA MÃO ESCREVE
PALAVRAS QUE O CORAÇÃO DITA
AOS BRADOS DE MUITO LEVE
AMIZADE…ACREDITA.
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