Viver não é apenas deixar o coração bater mais ou menos compassadamente… é trilhar as encruzilhadas da vida, por estradas e caminhos, por desertos e atalhos, sem medo de ousar na procura daquilo e daqueles que são pontes e abrigo.
A vida é sempre demasiado curta, e o tempo escasso, para não cuidarmos do nosso mundo interior no sentido de o enriquecer e equilibrar, numa busca incessante de construir a nossa “rede”, que será amparo nas quedas e trampolim para nos catapultar para novos patamares de realização e bem-estar. Com a certeza de que, se não der certo, daremos um passo atrás e devemos rumar a novas experiências, aventuras e conhecimento.
Não nos podemos acantonar no nosso pequeno quintal com medo da vastidão do mundo, preferir a rotina a novas vivências e emoções, o passo certo ao salto, o seguro ao incerto, afastando-nos assim muitas vezes do mais belo e do mais fascinante.
Não devemos ficar onde para sobreviver tenhamos de abrir mão da nossa coerência, dos nossos princípios e da nossa liberdade de expressão.
Não devemos permanecer onde os sonhos não habitam, quando a alegria não atravessa os dias cinzentos, se a volta dos ponteiros é longa e penosa.
Existe sempre uma nova oportunidade se nos empenharmos com todos os nossos recursos, se fizermos do desconhecido a força que nos permitirá voar mais alto, rumo ao nosso “Paraíso”… na Terra!
(Manuela Resendes)
Invejo-te, minha amiga, por saber que és um caso sério da Literatura. Será preciso dizer algo mais?!
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Obrigada…muita generosidade!!!
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