
Nunca aprendi a dizer adeus sem sentir uma dor indecifrável, que me paralisa.
Procuro o mar e o vento, sigo o voo da gaivota, mas os meus olhos nāo conseguem alcançar o horizonte.
Há um silêncio em mim, que aos poucos vai ganhando eco nas palavras que escrevo e nos olhares que me fazem sorrir.
Vou calcorreando todos os caminhos, saboreando todas as lembranças e começo a pressentir a alegria do reencontro.
Percebo então que cada despedida é também uma nova possibilidade de recomeço. Volto a abrir a janela e sinto o calor do dia ensolarado.
Sinto a vida lá fora a cumprir-se e ganho alento para abrir portas fechadas, que encerram novos sonhos, novas histórias e muita vida para viver.
Encontro assim o caminho do futuro, esperançoso e sorridente!
(Manuela Resendes)

Nunca se deve dizer “adeus”, mas sim: “até logo”. Ainda que este “logo” venha distante.
Há muita tristeza num “adeus”!
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