Flores…

Como são belas as flores!

Gosto de ver as flores num jardim bem cuidado, as que despontam no meio das pedras, fruto da sua resiliência, ou as que dão colorido e perfume em vastas planícies.

As flores têm uma delicadeza e uma linguagem própria, que fazem cintilar as nossas emoções.

Impossível ficar indiferente defronte da beleza exuberante de uma rosa vermelha, face à paz que nos transmite a rosa branca ou a alegria contida numa rosa amarela.

Difícil ficar indiferente à personalidade forte do cravo, a luz que emana do girassol ou à timidez da violeta, que prefere viver na sombra da sua frágil beleza.

Pressentimos a introspecção de um botão de flor que, ao beber uma gota de orvalho e absorver um raio de sol, se abre ao mundo, deixando as suas pétalas partirem, embaladas pelo vento, para audaciosas aventuras.

As flores são o esteio onde as borboletas exibem as suas maravilhosas danças ao som de melodias risonhas entoadas pelos pássaros, alimentando-se deste néctar dos deuses.

E num dia de sol intenso, quero adormecer à sombra de uma árvore frondosa, com vista para um campo florido!

(Manuela Resendes)

3 Comments

  1. Muito obrigado pela referência à minha “forte personalidade” e ao meu “corpo luminoso”…(assim fala um homem enamorado de si mesmo, ou aquela planta/flor chamada: Narciso).
    Mas este que agora aqui se expressa é mais tipo cardo, já que nasceu no meio de um prado…”Casa da Várzea”.
    Belo texto, Manuela!, aliás,como todos os que emanam da fonte da sua “emoção”. E excelente ilustração de tulipas e rosas. Gosto imenso do perfume da rosa.

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