
Todos nós temos aquelas gavetas misteriosas, onde se escondem tesouros de um passado guardado num recanto da nossa memória.
Posso encontrar mapas de estradas já percorridas, relógios onde o tempo parou ou fotos de um registo feliz; ainda roupas de encenação de outros tempos, cartas escritas com muita emoção ou poemas que nunca viram a luz do dia.
É uma viagem de sensações, em que a novidade está no que já foi vivido, onde se encontra o que nunca se perdeu e se avistam horizontes carregados de nostalgia.
E vem-me à memória um dia de chuva, um cheiro a perfume, uma casa fechada…
Lembranças reencontradas, como se as não tivesse sempre possuído, dum património silencioso sempre à espera de ser revisitado.
(Manuela Resendes)

Sempre que abrimos uma gaveta e revisitamos o passado sentimos, inevitavelmente, que a Inteligência Emocional se impõe à Inteligência Racional. É então que, por vezes, o dique do canal lacrimoso rebenta e um turbilhão de sentimentos nos invade.
Abraço amistoso
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Sem dúvida!!!
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