Abro as gavetas…

Todos nós temos aquelas gavetas misteriosas, onde se escondem tesouros de um passado guardado num recanto da nossa memória.

Posso encontrar mapas de estradas já percorridas, relógios onde o tempo parou ou fotos de um registo feliz; ainda roupas de encenação de outros tempos, cartas escritas com muita emoção ou poemas que nunca viram a luz do dia.

É uma viagem de sensações, em que a novidade está no que já foi vivido, onde se encontra o que nunca se perdeu e se avistam horizontes carregados de nostalgia.

E vem-me à memória um dia de chuva, um cheiro a perfume, uma casa fechada…

Lembranças reencontradas, como se as não tivesse sempre possuído, dum património silencioso sempre à espera de ser revisitado.

(Manuela Resendes)

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