
Tempo que transcende qualquer medida
Feito das cores da minha janela
Paisagem que se parece a aguarela
Onde germinam novidades na despedida
De céus estrelados, preencho o vazio
Olhos que se enchem de poesia
Resgato assim a minha alegria
De um lugar estéril e sombrio
Procuro luz que rasgue a escuridão
Em labirintos inconstantes
Eternidade feita de instantes
Esperança que nasce da solidão
Transporto comigo a rosa dos ventos
Para me conduzir a novos alentos
(Manuela Resendes)

Belo soneto. Sem duvida que a Natureza é uma grande Fonte de Parnaso. Parabéns.
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Obrigada…sempre simpático e atento!!!
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