
Soltem os ventos de liberdade
Gritem as palavras silenciadas
Soltem as virtudes da humanidade
Dando voz às minorias negligenciadas
Soltem quem rompe madrugadas puras
Abrindo asas para o voo da esperança
Soltem quem acredita no fim das agruras
Fazendo dos recomeços a mudança
Soltem quem não abre mão da honestidade
Sabendo que da espera se faz tempo
Soltem os que nunca perdem a dignidade
Mesmo que tenham de dormir ao relento
Soltem todos os prisioneiros
Destes invisíveis cativeiros!
(Manuela Resendes)
