
Abril, mês de sol, chuva e cheiro a terra fresca. Os campos estão floridos, perfumados, onde também proliferam ervas irreverentes.
As tardes lentas e suaves são palco de muitas vontades, e as auroras, revestidas de orvalhos levados pelo vento, deixam um rasto de vitalidade donde germinam sementes e poemas.
As marés, agora mais ordeiras e com um ritmo melodioso, abraçam longas escarpas e praias ainda desertas.
O colorido destes dias, assoma à minha janela, convidando a um brinde à liberdade, mas cá dentro ouço o estrondo da guerra, de muros destruídos que se levantam.
No meio do pó, também se respira medo, opressão e tristeza. Ecos subterrâneos de notas dissonantes, rostos envelhecidos pelo futuro roubado e pelas marcas das lágrimas que já secaram…
Sonho com a alvorada que “rasgue” as trevas dos olhares e que paulatinamente se comece a vislumbrar o céu.
Que abril nos traga a Paz e a Liberdade!!!
(Manuela Resendes)

No princípio do mês de Abril a primavera começou a dar os primeiros passos. Que estes sejam rumo à esperança de melhores dias…
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Que assim seja…
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