
Que mundo é este, em que a humanidade se alimenta de insensatez, em que predominam interesses individuais e há uma impotência da razão?
Que mundo é este, em que a bondade anda por caminhos desviados, atalhos sufocados e sem norte para repousar?
Que mundo triste é este, em que sentimos passar brisas de insensatez em cada fresta, em cada brecha e em cada sulco?
Que mundo é este, onde a bruma onde me movo está prenhe de cansaços, enganos e caminhos com pedras fora do chão?
Que mundo é este, onde tantos mastigam o silêncio na mais profunda solidão, sem que ninguém lhe dê a mão?
Que mundo é este, onde todos os dias acontecem derrocadas, onde me apresso a juntar os pedaços, para não assistir ao desmoronar?
Mas para aliviar toda a escuridão do meu coração, uma estrela brilhará para me mostrar que em todos os desertos existe um oásis…
(Manuela Resendes)

Concordo com a minha amiga, Manuela. Este mundo não presta. Queremos outro…
Abraço
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