Recentemente o ilustre cientista Robert Lustig afirmou que o açúcar é o veneno dos tempos modernos. Relativamente às crianças elas nascem a preferir o sabor doce, uma vez que o leite materno possui açúcares naturais, e a sua introdução nos alimentos sólidos, que começa com a fruta e com a papa, deve implicar um consumo muito moderado. Esta necessidade imperativa de moderação deve-se ao facto do excessivo consumo de açúcar em crianças estar associado a diversos impactes negativos, nomeadamente:
1 – O excesso de açúcar provoca supressão dos sistema imunitário, ficando o organismo mais exposto a ameaças exteriores;
2 – Interferência na absorção do cálcio e do magnésio;
3 – Diminuição da ingestão de nutrientes, como proteínas, vitaminas e sais minerais;
4 – Depressão infantil, dado que o consumo de açúcar provoca oscilações muito elevadas do nível das glicémias, o que pode agravar sintomas relacionados com transtornos de humor;
5 – Aumento exponencial da ocorrência de cáries dentárias em crianças;
6 – Incremento dos níveis de adrenalina, provocando ansiedade e excitação, que rapidamente evolui para irritabilidade e cansaço;
7 – Agravamento de problemas relacionados com eczemas e alergias alimentares;
8 – Afeta negativamente a capacidade de concentração, podendo agravar situações de défice de atenção e hiperatividade.
Moderação é, assim, a palavra de ordem, e deixe as guloseimas, e já agora os refrigerantes, para ocasiões especiais…