O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde como a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é mil e duzentos milhões de pessoas, sejam fumadoras. Pesquisas comprovam que 47% da população masculina e 12% da população feminina fumam, sendo que estas percentagens variam consoante se trata de países em desenvolvimento e desenvolvidos, pois nestes últimos o número de mulheres fumadoras aumenta.
O total de mortes devido ao uso do tabaco, segundo os últimos números da OMS, atingiu os 4,9 milhões de pessoas por ano, o que corresponde a cerca de 10 000 vítimas mortais por dia. As estatísticas revelam, ainda, que um fumador relativamente a um não fumador tem um risco mais elevado de contrair determinadas doenças, nomeadamente:
1 – Dez vezes maior para o cancro do pulmão;
2 – Cinco vezes maior para o enfarte de miocárdio;
3 – Cinco vezes maior para patologias de foro respiratório;
4 – Duas vezes maior para acidente vascular cerebral.
Todos nós sabemos que os fumadores ficam dependentes da nicotina, que é uma droga que actua no sistema nervoso central, tal como o álcool e outras substâncias aditivas, e que chega ao cérebro cerca de 10 a 15 segundos depois de ingerida. É normal que quando as pessoas deixam de fumar os primeiros dias sejam os mais difíceis, devido ao síndrome de abstinência da nicotina, mas ao longo do tempo vai-se tornando cada vez mais fácil, aliás porque se vai recuperando qualidade de vida, essencialmente ao nível da capacidade respiratória, olfactiva e gustativa.
Se não conseguir deixar de fumar por si só procure ajuda profissional, mas não deixe de tentar…
Proteja, assim, a sua saúde e a de todos nós!