Este seria um fim de semana para as compras de Natal, para a decoração, para o “rebuliço” de prendas fúteis,  para cumprir tradições… mas não vai acontecer, porque me afasto cada vez mais da vivência deste “Espírito Natalício” consumista.

Não quero mais dar por dar, ter por ter, fazer porque é tradição, numa azáfama alienada que não deixa espaço para o que realmente é importante. Numa sociedade tão desumanizada,  tão robotizada, temos de libertar o nosso pensamento, para uma dimensão menos terrena e solicitar o melhor que há em nós.

Devemos sim pensar nos que sofrem de solidão, de carência,  de dor, de falta de esperança e sabendo que não podemos fazer o Homem Feliz  (representando a sociedade em geral), pensar na forma de fazer felizes pessoas reais, com as quais nos cruzamos por algum motivo,  e com gestos simples apaziguar sofrimento, acalentar esperança e acarinhar com um abraço sentido. Dar não o que sobra de nós, mas o melhor que somos capazes,  porque o Natal é  mais, muito mais, do que o consumismo fútil,  o espetáculo das luzes ou os fartos repastos.

Não quero mais oferecer, nem receber, perfumes, roupas, jóias,  mas sim perdão, tolerância, solidariedade e muito, muito Amor.

Este vai ser o meu Natal… para os que estão perto e para os que tanto Amo e estão ausentes, apenas fisicamente, pois vivem sempre no meu coração.

Natal Feliz!