Desponta a alvorada
Tudo volta a renascer
O tempo some, a escorrer
Vida feita de quase nada
Num movimento ondulante
Dança sem melodia
Palavras sem poesia
Um rodopio constante
Esfumam-se assim os dias
Não há espaço a sortilégios
Importam é os privilégios
Fraca força de Golias
Não olhamos os campos floridos
Não festejamos noites de luar
Devaneios de tempos idos
Ou de um futuro a escassear
Tudo se reveste agora, de ternura
E já tudo podemos ser
Sem deixar nada por dizer
Eternidade, que não dura!
(Manuela Resendes)
Que teu amanhecer seja um eterno renascer…
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Obrigada
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