
Este foi um Natal diferente, mas cheio de significado e rico de sentimentos recheados de intensidade, apelando a uma bondade nova, com a magia e o brilho de uma fé quase infantil.
Não tivemos as reuniões de família alargada, os convívios com amigos ou os jantares com colegas de trabalho, mas tivemos a possibilidade de abrir a janela a uma experiência nova, de um tempo prolongado numa intimidade mais silenciosa e reflexiva.
Foi tempo de guardar caixas com novas memórias, bater a portas fechadas para avistar as estrelas e confiar na espera de auroras luminosas, dando alento a quem vai perdendo a coragem.
Percebemos a nossa interdependência, porque só a breves espaços a vida é vivida individualmente, mas o que faz sentido é a partilha e o conforto do abrigo do outro nos momentos de fragilidade, aquecendo assim corações gelados que vivem desabrigados de corpo e alma.
Que nos saibamos libertar das teias que inconscientemente vamos tecendo com o amontoado de concessões e frustrações não verbalizadas, bem como das vulnerabilidades não acolhidas, que nos aprisionam tornando impossível o voo. Façamos antes um laço, que ligue a nossa vida à do outro, pelos afetos cúmplices pela entrega e doação, conectando assim a vida e a esperança.
E se assim for, das nossas palavras, mesmo que ditas em silêncio, vai-se ouvir o eco do Amor…
(Manuela Resendes)

Que o eco destas palavras ditas em silêncio se transformem num som ensurdecedor e se faça ouvir pelo mundo inteiro…
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Obrigada
Beijinhos
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