
Sopra uma brisa de saudade
Ouço o crepitar do fogo na lenha
Vou cantarolando uma resenha
Que tem por nome liberdade
Entre cascatas e pontes seculares
Navegando ao sabor do vento
Vou ganhando um novo alento
Sobre nuvens de cores solares
O galo canta a madrugada
De um tempo sem medida
O sino anuncia a despedida
A enxada repousa cansada
A noite despontou já escura
Perfumada de melancolia
Conta histórias que conhecia
Embala sonhos de ternura
(Manuela Resendes)

Poema lindíssimo, não só pelas palavras, mas principalmente pela música. Um belo poema é aquele que traz música à sua ilharga.
Poeta, não esmagues a tua ilusão! (Chamo POETAS às Poetizas de elevado quilate, como é o caso presente). Parabéns. Beijinhos
GostarGostar
Obrigada!!!
GostarGostar