
Em silêncio vejo passar o mundo
Em vastos e distantes horizontes
Brumas que sobem aos montes
Captam meu olhar mais profundo
Vejo gente que de tanto sofrer
Sem voz, abandona a esperança
Na espuma vou colher a mudança
E já renovada a quero devolver
Alheia a primaveras sombrias
Pressinto já novas alegrias
De palavras gastas, faço um poema
E despertei com vontade infinita
De apagar o fogo que ainda crepita
E de Paz e Justiça fazer o nosso lema
(Manuela Resendes)

Que a Paz esteja sempre contigo…
Quanto à justiça, praticada pelos homens, por vezes deixa-me tão incrédulo que escrevi um artigo intitulado: “ERA BEM FEITO QUE DEUS EXISTISSE”. Neste artª fazia um apelo desesperado à Justiça Divina…
O soneto é a forma poética por excelência, porque obriga à rima, à métrica, à musicalidade e à imaginação. E este teu soneto tem todos esses ingredientes. Parabéns.
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Obrigada pelas palavras de incentivo!!!
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