
Todos nós temos um sítio que nos aconchega, nos cura e nos transmite uma paz reveladora que emerge do nosso íntimo.
Vivemos num certo sobressalto, pelos acontecimentos de um mundo que “tritura” inocentes em guerras, pela violência gratuita e pobreza extrema, deixando-nos vulneráveis e com sentimentos de desamparo.
Mas para nos protegermos da dor não nos devemos refugiar em rotinas previsíveis e fechar no nosso pequeno mundo. Temos de fazer da nossa casa a varanda com vista para além de nós, e confrontarmo-nos com a realidade numa perspetiva transformadora.
Porque é nos momentos de crepúsculo, de desafio e desesperança que nos revelamos. Recorrendo às nossas ferramentas espirituais, renegar a uma existência sonâmbula carente de sentido, abrindo o coração na procura de um oásis de alegria para mitigar a nossa dor.
Devemos dizer “presente” à vida com entusiasmo e motivação, para nos alavancar até ao sítio das visões claras, não nos entregando ao desânimo, remoendo mágoas e ressentimentos. Na maior parte das vezes apenas precisamos de um outro olhar, para o mesmo caminho, retirar automatismos ao quotidiano e permitirmo-nos saborear a gratuitidade da nossa existência.
Quantas vezes a felicidade está onde nunca a procuramos…
(Manuela Resendes)

A propósito do último parágrafo do teu belo texto, em tempos, escrevi uma coisa assim…
“Tal como a Verdade
procuramos a Felicidade
em todas as coisas…em tudo.
De lado para lado andamos,
mas a verdade, é que a felicidade
nunca está onde nós estamos!”
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A mesma ideia expressa de uma forma diferente!!!
Obrigada
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É mesmo, querida amiga!
Adorei este teu texto
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Obrigada Querida!!!
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