
O mundo não está um sitio fácil, vivemos inquietos, vazios e mergulhados em preocupações, o que nos deve levar a refletir sobre o que podemos mudar para uma vida mais plena.
É preciso encontrar caminhos esquecidos, onde habite a alegria, resgatando a nossa “criança” escondida, escavando brechas para a janela da infância.
Assim iremos conseguir espreitar o futuro com a alma transparente, apreciar a novidade e olhar com espanto mas sem sobressalto.
Conservaremos assim a porção de infância que nos coube, evitando uma vida feita apenas de uma realidade áspera, onde dificilmente os sonhos terão lugar.
As crianças de hoje são a nossa inesgotável fonte de inspiração para transformar a rotina numa eterna novidade, ensinando-nos a graça do banal e a alegria de um reencontro.
É preciso voltar a acreditar em utopias, fazer da poça de água um mar onde viajamos num barco de papel ,e do reflexo das nuvens na água um céu infinitamente azul onde podemos voar nas asas de um papagaio de papel.
E nos dias de maior angústia, adoçar as horas com sorrisos de bondade que abrem novos caminhos e olhares de aconchego que clareiam as sombras da vida.
Juntos, com os que nos acrescentam, somos mais fortes…
Feliz 2022
(Manuela Resendes)

Por coincidência estou a reler “CONVERSAS COM ANSELMO BORGES. A VIDA, AS RELIGIÕES, DEUS”. Na pag. 245, a propósito da ostentação da Igreja, este Pe diz o seguinte: “Assistimos a uma hierarquia que, frequentemente, vive na ostentação. Então naquele Vaticano não há ostentação? Mesmo entre nós (padres) há alguma ostentação que não tem justificação. Na Igreja, é preciso seguir o exemplo de Jesus. Jesus era simples, acolhia toda a gente…”
A ralé, digo eu, segue sempre o exemplo que vem de cima. Neste caso, Vaticano. Qd o exemplo é mau, a ralé não pode ser boa. Eis uma das razões da luta entre o Papa Francisco (pessoa que eu admiro, pela sua simplicidade e não só…) e a Cúria. Este será, por ventura, um dos motivos do caos da nossa sociedade!
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