Os parasitas constituem um grupo de organismos que retiram de outros seres vivos alguns nutrientes necessários à sua sobrevivência. Os mais frequentes são os protozoários e os helmintas.
A maioria das parasitoses intestinais são bem toleradas, e os sintomas mais comuns são a falta de apetite, perda de peso, náuseas e vómitos e prurido anal, podendo, contudo, ser muitas vezes assintomáticas. Esta patologia pode ser adquirida pela ingestão de larvas e ovos, a partir dos alimentos, solo, água, poeiras, bem como através da má higienização das mãos. A sua frequência varia consoante a área geográfica, dependo das condições sanitárias e climáticas.
Em Portugal os estudos apontam para uma significativa diminuição da frequência desta patologia nos últimos anos, devido à melhoria das condições sanitárias. As recomendações atuais da Organização Mundial de Saúde indicam que a desparasitação de rotina apenas se deve realizar com taxas de prevalência na população superiores a 20%. O nosso país está longe de apresentar uma taxa tão elevada, pelo que tal procedimento não está recomendado, apenas devendo ser efetuada em doentes que apresentem sintomatologia e, neste caso, as pessoas que convivem de uma forma próxima também devem ser abrangidas.
Outras situações em que há indicação para fazer tratamento são os familiares de crianças com diminuição de defesas, como por exemplo as portadoras de fibrose quística, e filhos pequenos de mães grávidas.
Contudo, antes de efetuar qualquer tratamento consulte sempre o seu médico. Proteja a sua saúde!