
Estes despertares azuis, radiosos e com borboletas coloridas em voo, são prenúncio de dias de sossego.
Esta luz do amanhecer clareia cada pensamento escuro e permite descansar o olhar em horizontes longínquos, que ficam plasmados na retina límpida.
O mundo, agora já um pouco mais vasto, depois de quebrados alguns muros, já permite matar a sede infinita de liberdade. Agora é preciso recriar a vida, que se foi tornando mesquinha e sonolenta, acreditar na humanidade e na ciência, superar as angústias e fazer brotar poesia de palavras sombrias e inertes.
Carrego em mim todos os caminhos que percorri para alcançar azuis distantes, seguindo o sol que me foi servindo de clarabóia do futuro.
Mas quando os dias se enchem de vazios é nos lugares secretos da minha infância que procuro o colo que me embala e me dá o necessário impulso para novas travessias.
Por vezes é preciso dar um passo atrás, para ganhar o impulso para o salto…
(Manuela Resendes)

Cor é Vida; Música é Vida; Luz é Vida…Tu és Vida!
Tu és cor; Tu és Música; Tu és luz…Porque és Vida!
Luz há nos teus olhos; Música no teu corpo; Cor nos teus cabelos…Porque há Vida!
Vida há nos meus poemas; Poemas belos ou não belos; Se são feitos pensando em ti…Minha Vida!
(Paraty, amiga Manuela, com um beijinho de agradecimento, pelos momentos deliciosos que me provocam a leitura dos teus textos…)
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Obrigada…sempre simpático!!!
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